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Procedimentos de feminização ajudam a conquistar liberdade para ser da forma que desejar

Diversos procedimentos são possíveis no processo de transição.


A cantora Linn da Quebrada entrou no BBB 22 causando euforia pela força de sua representatividade para a comunidade LGBTQI+ e o quanto sua presença em um programa deste porte poderia quebrar tabus, mostrando para o grande público que há muita beleza quando nos permitimos assumir a identidade de quem realmente somos sem a necessidade de nos enquadrar em nenhum padrão.


Reconhecida por muitos como mulher trans, a própria artista não se identifica desta forma e afirma ser travesti – não é homem, mas não necessariamente é uma mulher. A verdade é que, o que importa além dos rótulos, é desfrutar da liberdade para ser quem se nasceu para ser, da forma que desejar.


Com o avanço da medicina e da tecnologia, atualmente é possível realizar diversos procedimentos que suavizam características masculinas, tanto no corpo quanto do rosto. Trata-se da feminização. “Apesar do nome polêmico, ela nada mais é do que modificações de alguns pontos que garantem a melhora da autoestima, o que não difere de qualquer outro tipo de cirurgia estética”, explica Patricia Marques, especialista em procedimentos de cabeça e face, e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.


No caso da Linn seu único desejo foi o implante de silicone, além de harmonização facial, mas entre os procedimentos que podem ser realizados na face, estão a frontoplastia, que diminui a testa, rinoplastia, suavização da mandíbula, do pomo de adão, levantamento das sobrancelhas e preenchimento labial.


Segundo a especialista, desde que se tenha um relacionamento de confiança com um profissional, e que ele faça parte da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, é possível alcançar um resultado satisfatório de acordo com a vontade do paciente. “Pela minha experiência, cirurgias como essa são um passo importante na vida de pessoas que carregam complexos em relação a aparência e modifica completamente o comportamento e a autoestima do paciente”, conclui a cirurgiã.

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